Oitenta e oito árvores foram plantadas no último sábado, 5, no Clube de Caça, pelo grupo Javalis, de Toledo. O grupo, formado por motoqueiros de Toledo, se integrou o projeto Wangari Mathai, desenvolvido em conjunto pelo programa Florir Toledo e Ministério Público para recomposição de árvores proporcional ao consumo. O grupo decidiu plantar uma árvore por integrante do clube e outra equivalente a emissão de gás carbônico pelas motos que utilizam. O plantio foi feito no sábado por integrantes do clube e pelos 40 jovens que participam do programa Florir Toledo. Após foi realizado um almoço de confraternização com o prato típico do município, o porco no rolete.
O clube é um dos primeiros a aderir ao projeto, que conta hoje com a parceria do Executivo, do Legislativo e do Ministério Público, que já efetuaram o plantio de 600 árvores no Parque Sônia Alves, às margens do Rio Toledo. A Associação Comercial e Empresarial de Toledo (ACIT) também confirmou a parceria, mas adiou para o final do mês de janeiro o plantio de mudas. Inicialmente a atividade estava prevista para ocorrer em outubro, mas foi adiada em função do vendaval que atingiu o município e posteriormente o cronograma do comércio para os festejos de final de ano, quando o volume de vendas é maior, o que exige maior atenção dos comerciantes. A nova data foi marcada para o final de janeiro, início de fevereiro, quando deverão ser plantadas 3 mil mudas de árvores no Parque da Perimetral Norte, às margens da estrada Toledo Quatro Pontes.
O projeto é uma iniciativa do Programa Florir Toledo em conjunto com o Ministério Público e prevê a recomposição das árvores proporcional ao consumo de papel de cada entidade parceira. O projeto terá duração de quatro anos e poderá contar com a adesão de outras empresas e grupos interessados. Para isso é necessário entrar em contato com o Ministério Público ou com a coordenação do programa.
O projeto encerra as suas atividades neste ano no dia 23 de dezembro, e retoma em fevereiro, junto com o início das aulas, uma vez que ele funciona no contraturno escolar. Os jovens que participam do programa e ainda estão na idade permanecem, enquanto os demais são desligados, abrindo novas vagas, explica o coordenador, Oséias Soares dos Santos. Os novos alunos são selecionados no começo do próximo ano. Podem participar jovens na faixa etária dos 14 aos 18 anos de idade.
Para participar é necessário estar freqüentando a escola e ter bom desempenho. No Florir Toledo, eles têm reforço escolar, participam de atividades sócio-educativas e de cursos profissionalizantes. Além do aprendizado de jardineiro, no começo do próximo ano terá início um curso de informática básica e manutenção de computadores, certificado pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).
(Por Eliane Cargnelutti Torres)
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